Aos nossos Profissionais Gráficos situados em nossas Indústrias Gráficas da Comunicação Gráfica e dos Serviços Gráficos


A baixa atratividade do setor gráfico e de conversão
Fonte Ondas Impressas 

Como lidar com um dos maiores desafios para a indústria na atualidade é o tema do 8º episódio deste ano. O programa também apresenta o Portal da Empregabilidade Digital, que promete encurtar o caminho entre os recrutadores e os profissionais em busca de colocação;

A Indústria Gráfica e de Conversão investiu, no ano passado, US$ 970 milhões em equipamentos (Comex/Abigraf), patamar que também deverá ser atingido em 2.

Anualizada a soma do primeiro trimestre, chegaríamos a mais de US$ 1,184 bilhão, número que corresponde aproximadamente a 4,8% do PIB do setor gráfico e de conversão, percentual indicado pela Fiesp, Federação das Indústrias de São Paulo, como o mínimo necessário para garantir a recuperação da produtividade da indústria brasileira, se esse patamar for mantido por pelo menos sete anos.Porém, não basta investir em equipamento;

As empresas precisam de Profissionais cada vez mais qualificados para operar essas máquinas; E o que se tem visto, por um lado, é a dificuldade de as empresas encontrarem essas pessoas no mercado de Trabalho Gráfico; Por outro, aquela velha questão;

Por um lado se o empresário investe em equipamentos, mas não em capacitação da mão de obra, negligenciando o fato de que a falta de investimento em treinamento e em planos que propiciem a ascensão profissional pode atrapalhar a retenção de talentos, (Fonte Ondas Impressas)

Diante deste cenário que está sendo apresentado pelo Onda Impresas a Conatig evidencia a sua posição da importância do Profissional Gráfico no Processo Produtivo Gráfico e a prática das Empresas Gráficas em não Valorizar e reconhecer a importância dos nossos Companheiros e Companheiras Gráficas dentro do Processo Produtivo Gráfico;

Diante desta realidade inconteste, a nossa Confederação Nacional dos Trabalhadores Gráficos toma a liberdade de manifestar seu entendimento apresentando algumas causas mais constantes aplicadas pelas empresas Gráficas com nossos Profissionais Gráficos o que na prática são as causadoras da falta de Mão de Obra em nosso seguimento Gráfico senão vejamos;

A primeira refleção que fazemos é que muitos empresários entende que visitar a DRUPA ou adquirir as melhores Tecnologias Gráficas seria suficiente para se ter uma produção de qualidade em seus impressos  sem a necessidade de ter um Profissional Gráfico valorizado ou seja tratam como uma questão natural talvez pelo simples fato de oferecer o seu emprego,  para a  produção de seus materiais Impressos Gráficos;

Ledo engano e muito menos devemos aceitar estes procedimentos de muitos Empresários Graficos, se tomarmos como exemplo, não foi e nunca será somente as questões da Tecnologia Gráfica quando foram produzidos pelas Empresas Gráficas, e apresentado no 5.º Prêmio Paulista de Excelência Gráfica, conforme avaliação altamente positiva manifestadas pelas lideranças do Seguimento Empresarial das Indústrias Gráficas, em São Paulo e em vários Estados e da mesma forma quando forem avaliados o Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pine, a nível Nacional;

Portando tem que ficar claro que  tudo que são produzidos pelas Empresas Gráficas, tem que  passar pelas mãos de nossos Profissionais Gráficos, não é   aceitável que estes aspectos de qualidade e avaliação de seus trabalhos altamente qualificados que foram apresentados e produzidos como o  grande destaque que foi o número recorde de trabalhos inscritos no 5.º Premio de Excelência Gráfica em São Paulo com, 275 produtos impressos por 46 gráficas de todo o Estado, divididas nas 37 categorias contempladas pela premiação, como também todos os trabalhos que são desenvolvidos pelas Empresas durante todo o ano, não seja levado em consideração a participação e a presença do Profissional Gráfico para que todo estes resultados positivos fossem alcançados, não sejam levados em consideração, em suas  respectivas empresas e em nossas Convenções Coletivas de Trabalho;

Diante desta real situação não podemos aceitar que o nosso Trabalho e a nossa Capacidade Profissional sejam ignoradas pelas empresas gráficas, como tem ocorrido, mas o que nos leva a manifestar nossa posição das empresas Gráficas em não valorizar as nossas condições Profissionais em relação das exigências dos clientes que passam necessariamente pelas mãos de nossos Trabalhadores Gráficos que em sua grande maioria, repito não tem os seu Trabalhos Técnicos valorizados e reconhecidos pelas Empresas Gráficas;

Finalmente e muito importante, que se as partes tem interesses comuns, por outro lado não existe nenhuma condição de as mesmas não estarem em armonía dentro do Processo Produtivo, mesmo considerando os avanços Tecnológicos a nossa participação e a Capacidade Profissional de nossos Companheiros e Companheiras Gráficas são de fundamental importância, para se chegar a qualidade e as condições técnicas que os clientes exigem para produzir os impressos destes Prêmios de Excelência Gráfica e de seus produtos gráficos, e desta forma temos que ser reconhecidos e valorizados, pela nossa capacidade e qualidade Técnica Profissional;

Será que esta estratégia e os procedimentos das empresas gráficas em colaborar com o afastamento dos  nossos Trabalhadores Gráficos, cada vez mais dando as costas dos nossos Sindicatos, e a pratica de uma Rotatividade de Mão de Obra se utilizando das Folhas de Pagamentos para aumentar seus Lucros, não seria um destes fatores da falta de Mão de Obra qualificada nas empresas?

Será que contratar os nossos Profissionais Gráficos oferendo salários muito inferiores aos da Carteira de Trabalho anterior, reduzindo o seu poder aquisitivo atual é uma boa prática?

Será que não dar a importância do Chão de Fabrica, nas discussões do Processo produtivo dando poderes totais aos seus Chefes e Supervisores é uma boa situação para a garantia de uma boa qualidade e os desperdícios?

Será que desvalorizar e não reconhecer a importância do Profissional Gráfico dentro do Processo Produtivo não sejam também um fator determinante para que não se mantenham no seguimento gráfico, e abram caminhos para repensar em outras alternativas de Emprego?

Será que estas práticas que continuam sendo aplicadas pelas empresas que desestimulam manter em suas empresas Profissionais Gráficos, tomando por base os efeitos negativos que ocorreram durante a Pandemia, quando os nossos Profissionais Gráficos foram obrigados a se submeterem a todos tipos de situações para manter os seus empregos;

Se que agora a situação que entendemos está se alterando com a possibilidade de aumentar o nível de emprego e se perguntam onde foram parar os nossos companheiros Gráficos capacitados e como estimularem a voltar ou até continuar nesta situação de desvalorização profissional?

Será que buscar se utilizar dos mecanismos da Terceirização, Contratos de Mão de Obra, Contratos Individuais junto as Empresas, entre outras situações é a melhor solução para garantir a qualidade do Trabalho, a pontualidade que os Clientes exigem, e desta forma colocar os nossos profissionais gráficos, muitas vezes como trabalhadores de segunda categoria nas empresas, não seja um fator determinante para afastar os nossos Profissionais do seguimento das Indústrias Gráficas?

Esta e muitas outras situações que são praticadas pelas empresas, repito para buscar aumentar os seus lucros em cima das Folhas de Pagamentos, é o melhor caminho, para manter seus profissionais gráficos nas empresas com a garantia de que os investimentos em máquinas modernas são a garantia de ter um trabalho compatível com as exigências e a pontualidades que os clientes exigem?

Estas respostas só as empresas poderão dar e não ficar procurando Profissionais Gráficos como agulha no palheiros e quando encontram tratam como se fossem um trabalhador comum e sem importância, é o que esperamos que seja levada em consideração estes aspectos importantes e esperamos que a valorização e o reconhecimento que os Trabalhadores Gráficos, como o principal protagonista das empresas Gráficas, para a execução dos qualificados produtos Gráficos, sejam o melhor caminho para as empresas; 

Leonardo Del Roy – Presidente da Conatig